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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Resenha do livro : " O que é virtual" Pierre Levy.

http://www.colegiopodium.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/04/logo_ufba.jpgUNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FACED
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
                   DISCENTE: CLÁUDIA VIRGINIA SANTOS CAVALCANTE










                        RESENHA DO LIVRO O QUE É O VIRTUAL”,
                                     DO ESCRITOR FRANCÊS PIERRE LÉVY













                                                                          
                                                                                       
                                                                                                                                                                   Trabalho apresentado ao módulo I, Dimensão                                                                                                   estruturante das novas tecnologias ministrada pela
                                                              Professora:  Adriane Halmann e apresentada
                                                              pela aluna: Cláudia Virginia Santos Cavalcante.
                                                   

                                                                                



                                                                              

                                                   Salvador
                                                      2010






               Resenha de “O que é o Virtual”, de Pierre Lévy


          O filósofo francês Pierre Lévy, professor da Universidade de Ottawa, no Canadá, é um dos mais importantes estudiosos dos efeitos das tecnologias de comunicação do mundo contemporâneo. Em seu livro “O que é o Virtual” [ed. 34, 1996], Lévy aborda, de forma bastante abrangente, as conseqüências que a virtualização gera na sociedade moderna. Através de uma abordagem conceitual, mas ao mesmo tempo contextualizada e reflexiva, o autor desmistifica uma série de convenções, dentre elas o conceito de virtual. Segundo Lévy, virtual não é o contrário de real, mas sim tudo aquilo que tem potencialidade para se concretizar.
Assim, o virtual seria uma potência, um “devir outro do ser humano”.

          O autor utiliza-se de exemplificações que vão desde aspectos econômicos, como a
Virtualização do mercado e da economia, a fenômenos político-sociais, como inteligência coletiva e desterritorialização, para explicar a virtualização, e a sua importância para a sociedade moderna.  Segundo ele, o fenômeno da virtualização afeta os corpos, a economia, a sensibilidade e a inteligência das pessoas. Prova disso é que, devido às tecnologias de comunicação, o comportamento das civilizações vem sendo modificado, ou seja: está acontecendo uma reconfiguração das civilizações, a partir dos efeitos das tecnologias de comunicação.

      E na economia, dá destaque a tendência atual do mundo de negócios: com a
Desterritorialização, o turismo passou a ser um dos ramos mais lucrativos da economia, devido ao constante fluxo de pessoas pelas diferentes regiões do mundo. Segundo Lévy, a era do virtual fez com que a sociedade voltasse a ser nômade, tendo uma movimentação constante em torno do globo, o que ele chama de "instabilidade social".
Demonstra que na economia, outro fator a destacar é a crescente valorização de transações financeiras virtuais, nas quais negócios bilionários são feitos através de sistemas online, sem que nenhuma moeda passe pelas mãos dos envolvidos na transação. Portanto, a internet criou também novas tendências de mercado para o mundo, mudando completamente a relação de compra e venda.

         Segundo ele a virtualização da sociedade moderna refere-se ao nosso
Corpo. Segundo Lévy, cada vez mais os nossos sentidos e percepções são afetados pelas
Tecnologias de comunicação. Nossa aparência física é alterada por próteses especiais (cirurgias plásticas, academia); nosso estado de saúde é modificado pela medicina moderna (e pelas transfusões sangüíneas); nossa capacidade física é intensificada pelos esportes radicais. Tudo isso – próteses, transfusões, esportes radicais – são formas virtuais que o homem encontrou para fugir de sua situação atual, de sua atualidade. O autor afirma que virtual não é o contrário de real, mas o contrário de atual. Portanto, esses “aparatos tecnológicos” que melhoram nossa aparência física e nossa saúde são, também, conseqüências do virtual.

       Já no aspecto cognitivo, Lévy acredita ser aqui o maior impacto das novas tecnologias de comunicação. Para ele, a virtualização proporciona grandes alterações na inteligência das pessoas, ao possibilitar uma maior troca de experiências e uma maior interação entre indivíduos de diferentes partes do mundo.
  Diz que, essas alterações cognitivas começaram há bastante tempo, desde as primeiras
Mudanças no estágio de comunicação da sociedade. Quando a comunicação prioritariamente oral foi acrescida pela linguagem escrita, tivemos aí a primeira virtualização. Em seguida, com a introdução do alfabeto, e posteriormente da imprensa, novamente o virtual esteve presente.
Finalmente, com as novas tecnologias de comunicação, como a internet, a sociedade deu mais um salto rumo ao virtual. Portanto, a virtualização afeta o cognitivo das pessoas. E em última instância, acontece o que Lévy chama de “inteligência coletiva”, também potencializada pelas novas tecnologias de comunicação. Esse fenômeno é marcado por uma maior interatividade entre as pessoas; uma constante troca de conhecimentos que gera um conhecimento coletivo, aperfeiçoado, dinâmico.
Logo, um conhecimento que está acessível a todos.

    Esse novo conhecimento (na inteligência coletiva) também é favorecido pela
potencialização do texto, causada pelas novas tecnologias de comunicação. Segundo o autor, está acontecendo uma desterritorialização do texto, devido a sua digitalização e ao surgimento do World Wilde Web, que tem o hipertexto como principal ferramenta. Esse hipertexto - uma série de "ligações" dentro de um texto - enriquece consideravelmente a nossa capacidade de leitura, atuando também na inteligência coletiva.
    Pois, "O que é o Virtual" traça, ao longo de seu texto, exemplos que comprovam o estágio virtual em que estamos vivendo, explicitando a sua importância para o desenvolvimento da sociedade contemporânea. Com uma abordagem bastante exemplificativa, Pierre Lévy afirma ser o virtual "um movimento pelo qual se constitui e continua a se criar a nossa espécie".
Então, cabe a nós aproveitarmos esse estágio de virtualização para tornarmo-nos cidadãos mais ativos, questionadores, participantes, espalhando o conhecimento, favorecendo acesso a estes conhecimentos, partilhando esses conhecimentos para que possam atingir um grande número de pessoas. Ser de fato uma informação desterritorializada com o intuito de favorecer todos nesta grande rede virtual

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Projeto de final de modulo 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FACED
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
DISCENTE: CLÁUDIA VIRGINIA SANTOS CAVALCANTE



PROJETO:

 “OUVINDO, CONTANDO,REPRODUZINDO,CONTOS E HISTÓRIAS”
UTILIZANDO AS TICS PARA CONHECER E REPRODUZIR HISTÓRIAS


SALVADOR / 2010





                                                                                                                                                UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FACED
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
DISCENTE: CLÁUDIA VIRGINIA SANTOS CAVALCANTE



PROJETO:





Projeto apresentado como trabalho final do Módulo 1 – A dimensão estruturante da tecnologia ministrado pela docente Adriana Halmann e pela orientadora Lívia Coelho no curso de Pós Graduação em Tecnologias e Novas Educações.



SALVADOR / 2010







SUMÁRIO
1 - JUSTIFICATIVA

2 - OBJETIVO GERAL

3 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

4 – ANOS / DURAÇÃO

6 – ÁREAS DO CONHECIMENTO / CONTEÚDOS:

7 – METODOLOGIA / DESENVOLVIMENTO

8 - MATERIAIS E RECURSOS NECESSÁRIOS

9 - AVALIAÇÃO

10 – REFERÊNCIAS



JUSTIFICATIVA
As histórias clássicas são contadas há muito tempo, servindo para formar, personalidades e fazerem as crianças refletirem sobre a vida, um evento, ou algo que faça parte da sua vida, posturas que devem ser elogiadas ou criticadas pelos os grupos sociais, que formamos.
Em nosso cotidiano escolar, familiar e social, todos os dias ouviram histórias, as mais variadas e diversas maneiras de se contar as histórias, eventos literários, rodinhas, sejam de qual for à forma, ouvimos histórias.
       Seja qual for o meio social ou quem qualquer tempo ou espaço, ficamos muito interessados em saber como as histórias, contos são feitas, e por que algumas delas são tão lembradas e disseminadas em todo o mundo.
Sendo assim, esse projeto visa através do uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC), propor aos estudantes Da educação infantil, fazer com que eles sejam capazes de contar, recontar e produzir uma história. Tendo em vista que muitos não sabem ler e compreender a mensagem, que muitas histórias informam, relatam e explicam pelo mundo a fora.
Portanto, para dar inicio ao projeto, algumas histórias deverão ser contadas para a compreensão de uma boa história; por exemplo:
Qual, estilo ideal de histórias infantis? Qual a melhor forma/maneira de se contar a história? Toda história tem que ser clássica verdade? Quais as reações, conseqüências de se ter contato com a literatura, em uma sociedade, que não valoriza a leitura? As crianças compreendem o que a história está lhe dizendo? Qual a forma de contar uma história, para que fique mais interessante? Ouvida?  Falada? Dramatizada? Visualizada?
Todos os envolvidos neste projeto, ao tentar elucidar esses questionamentos, juntamente com as leituras e atividades, aliado às produções com as TIC e nas elaborações em grupo estarão de alguma maneira se familiarizando e tomando gosto pela leitura, através da criação e elaboração da história, experimentado e vivenciando como crianças.


OBJETIVO GERAL:

Conhecer e utilizar as tecnologias da informação e comunicação (TIC) como recurso e instrumento mediador fundamental visando o desenvolvimento e a produção de histórias contadas, recontadas, através de vídeos, sons e imagens. O estilo das histórias e contos, clássicos da literatura. Estimulando o interesse pela leitura e a capacidade reflexiva dos estudantes ao ouvir, compreender, imaginar, se apropriar da história de variadas formas e maneiras utilizando as TIC nas próprias histórias escolhidas.












OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

ü  Conhecer variadas histórias e contos literários;
ü  Estabelecer relações entre as histórias e as TIC
ü  Interpretar e recontar, as mais variadas formas de transmitir e produzir uma história;
ü  Desenvolver a capacidade de recontar e criar uma história;
ü  Estabelecer relações entre (personagens, assunto, tempo e espaço) em uma história;
ü  Compreender a história;
ü  Experimentar exercitar a construção de “histórias e contos” utilizando a capacidade de imaginação no seu reconto;
ü  Utilizar as TIC para captar, reproduzir e criar formas autênticas de se contar uma história.







ÁREAS DO CONHECIMENTO:

Linguagem oral e escrita, natureza e sociedade, movimento, matemática, artes, inglês.
CONTEÚDOS:
§  Leitura e escrita de histórias, imagens, vídeos;
§   Compreensão sobre a história/conto;
  • Análise e reflexão sobre a língua escrita;
  • Visualização;
§  Discussões e reflexões sobre as diferentes histórias;
  • O uso dos recursos tecnológicos utilizados pelos professores/alunos ( celulares e máquinas fotográficas - digitais) para se fazer um reconto da história;
§  Utilizar alguns dos recursos como a câmera, um rádio, um gravador de voz, microfone a internet e o editor de textos para escrever e reproduzir uma história/conto;
  • Postagem das noticias em um Blog coletivo.
  • Postagens dos vídeos e gravações das histórias/contos reproduzidos, nos blogs e na web
  • Apresentar os estilos de histórias produzidos em variadas maneiras de (TICs);



METODOLOGIA – DESENVOLVIMENTO
1º.  PESQUISA SOBRE AS VARIADAS HISTÓRIAS E CONTOS;
2º.  CARACTERIZAR E RELACIONAR AS DIFERENÇAS ENTRE AS MANEIRAS DE SE REPRODUZIR UMAHISTÓRIA/CONTO ORAL, OUVIDA, VISUALIZADA, DRAMATIZADA;
3º.  ANALISAR E COMPARAR ATRAVÉS DE LEITURA, PERSONAGENS, MENSAGENS E IMAGENS DE UMA HISTÓRIA/CONTO;
4º.  DISTRIBUIR A SALA EM EQUIPES (DUPLA /TRIO), ONDE CADA UMA DELAS IRÁ REPRODUZIR UMA HISTÓRIA/CONTO, UTILIZANDO VARIADAS MANEIRAS DE TRANSMISSSÃO (TIC).
5º.  PROPOR, ESCOLHER, (SORTEAR) AS HISTÓRIAS/CONTOS.
6º.  UTILIZAR, APRESENTAR AS ÁREAS DE CONHECIMENTO, QUE ESTÃO SENDO UTILIZADAS NUMA MESMA HISTÓRIA/CONTO, REPRODUZIDA;
7º.  ELABORAR E RECRIAR O ROTEIRO E O TEXTO (FORMATO, REDAÇÃO, MEIO DE COMUNICAÇÃO ESCOLHIDO) DA APRESENTAÇÃO DA HISTÓRIA/CONTO;
8º.  IR AO LABORATORIO DE INFORMATICA E DIGITAR O TEXTO RECONTADO PELAS CRIANÇAS, LENDO PARA AS MESMAS;
9º.  CRIAR UM BLOG GERAL DA TURMA E COLOCAR AS HISTÓRIAS/CONTOS REPRODUZIDOS;
10º.   APRESENTAR AS HISTÓRIAS/CONTOS REPRODUZIDOS, UTILIZANDO DE MANEIRA CRIATIVA AS TIC JÁ ESTUDADAS E EXERCITADAS EM SALA.

Anos:
EDUCAÇÃO INFANTIL
ENSINO FUNDAMENTAL I (1o ao 5ano) *
* adaptando aos conteúdos, as diferentes abordagens, habilidades e competências que cada ciclo, ano ou turma tende a conquistar

Tempo estimado:
De 1 semestre a um ano letivo.


MATERIAIS E RECURSOS NECESSÁRIOS:


:   CAMERAS DIGITAIS DE FOTO-FILMAGEM;
:   CELULAR;
:   DATA SHOW;
:   COMPUTADORES COM REDE DE INTERNET (WEB)
:   LIVROS DE HISTÓRIAS
:   CONTOS
:   MÍDIAS
:   RÁDIO QUE SINTONIZE
          (FM E AM)
:   TWITERS;
:   VÍDEOS;
:   BRINQUEDOS;
:    DVD’S;
:    TELEVISAÕ;
:    OBJETOS;
:    MAQUIAGENS;
:    VESTUARIO;
:    MP4- MP5 COM GRAVADOR DE VOZ;
:    PROGRAMAS DE EDIÇÃO DE VÍDEO;
:   FOTOS e DESENHOS;
:   RECURSOS ÁUDIO VISUAIS (SOFTWARES DE EDIÇÃO E MANIPULAÇÃO DE VÍDEO E IMAGENS);
:   MÚSICAS DIVERSAS ETC..



AVALIAÇÃO:

A avaliação deste projeto será de forma processual, observando o desenvolvimento de cada aluno em seus grupos. Os ambientes de aprendizagem, durante a execução das aulas.
Observar e Registrar:
´  A integração, com a atividade proposta ao grupo e classe.
´   A participação, colaboração e envolvimento diário, ações positivas ou negativas, capacidade de cooperação, aproveitamento de tempo;
´  Cuidado e manuseio das histórias/contos;
´  Participação nas reproduções;
´  A capacidade de aprendizagem dos valores morais;
´  Dados registrados com referência direta ao aluno do grupo.
´  Apresentação dos grupos das atividades propostas no processo antes depois das reproduções.



REFERENCIAS:

                    Histórias clássicas e contos.